- Futuro órgão máximo das escolas não será presidido por professores PÚBLICO (21/DEZ/2007)
- Director de escola não será escolhido por um professor DN (22/DEZ/2007)
Não seria melhor que o ME considerasse o modelo Japonês?
- 1º país - Portugal, que agora quase não possui recursos naturais, mas que até 1975 teve um império colonial escandalosamente rico (é preciso lembrar isto, pois há por aí muitos desmemoriados)
Como certamente não estão lembrados, pois não passou para a história (et pour cause), Francisco Salgado Zenha foi ministro das finanças de um governo provisório ou de um dos primeiros governos constitucionais (já não me lembro). Um jornalista perguntou-lhe então porque é que sendo ele, Zenha, um advogado, tinha aceite ocupar-se de uma pasta para a qual não tinha conhecimentos específicos. A espantosa
resposta que Salgado Zenha lhe deu foi a seguinte: "Um ministro das finanças não precisa de saber de finanças! Para isso, ele tem os técnicos do ministério! Um ministro das finanças define a política financeira do Estado e os técnicos encarregam-se de a pôr em prática".
Agora, felizmente, já não é aceitável em Portugal que um ministro das finanças seja advogado e não perceba nada de finanças como Jesus Cristo. Mas ainda se considera "normal" que um economista seja ministro da saúde, um jurista seja ministro das obras públicas ou um licenciado em gestão seja ministro da cultura... O resultado é o que se vê.
2º país - Japão, que quase não possui recursos naturais e saiu completamente arrasado da 2ª guerra mundial
A Sony é uma empresa japonesa fundada por Akio Morita, que foi "apenas" um dos mais brilhantes engenheiros que houve no campo da electrónica, de todos os tempos e de todo o mundo. Um dia, perguntaram a Akio Morita qual era o segredo do êxito da Sony. A resposta foi a seguinte: "Enquanto que na Europa e nos Estados Unidos as empresas são dirigidas por economistas e profissionais da gestão, no Japão elas são dirigidas por pessoas que percebem daquilo que as empresas fazem".
http://groups.google.com/group/pt.soc.politica/browse_frm/thread/c7563ebe535d6013?hl=pt-PT#a70086bb39f76b64
Em resultado da contestação ao "projecto de autonomia Sócrates" que entretanto surgiu nos meios de comunicação, cujo único critério, o critério oculto, é domar o que resta, depois de vexar os professores com um estatuto indigno, o ME corrigiu o tiro, e na sua versão actual o director terá de ser um professor: